O Instinto Geométrico
O Processo Astrológico, a partir de Kepler
No ano de 1610, Kepler lançou uma tese, condenando o dogma fantasioso (da Astrologia) de que o ‘Destino’ humano está escrito nas Estrelas. Em contraposição, Kepler prenunciou o conceito (valendo na Modernidade), ou seja, o rumo que toma a existênciado indivíduo segue o molde de propensões hereditárias. Para caracterizar essas tendências inatas, Kepler serviu-se do termo ‘Instinto’.
Em complemento do raciocínio (para fundamentar a Astrologia nas Ciências), Kepler enunciou que uma matriz geométrica enreda todas as formas manifestadas no Sistema Solar, sejam, estas, minúsculos organismos ou enormes corpos celestes. Do raciocínio que relaciona a vida orgânica com a Geometria, resultou, assim, o conceito Instinto Geométrico.
O termo alude à (hipotética) relação da estrutura psicobiológica - ditos ‘Instintos’ - com o arranjo geométrico que os corpos celestes formam na constelação planetária. Eis o modelo que Kepler previu para o processo astrológico. À luz das modernas Ciências Naturais, pode ser inferido que o Instinto Geométrico relaciona fluxos energéticos de objetos desiguais e separados no espaço; no caso, organismos, na Biosfera terrestre, e corpos celestes, na constelação planetária.
Em terminologia moderna, o Instinto Geométrico atua, pois, a modo de uma interface, ligando certas funções na Genética, na Embriologia e na Astrofísica. Essa interação é mediada pela matriz geométrica - prevista por Kepler desde 1610 e, ora, estudada pela emergente Física de Informação.
Autor: Horst Ochman
Editora: Sulina
Páginas: 550
Idioma: Português
Ano: 2002
ISBN-10: 8520503128
ISBN-13: 9788520503126
tags: astrologia / kepler / história / astronomia / cosmo